terça-feira, 26 de maio de 2009

Primeiro dia do Seminário


Abertura, com o Secretário Sergius Gonzaga


Foto de Rafaela Milara


Instalações com autores franceses

Foto de Rafaela Milara



Foto de Rafaela Milara



Foto de Rafaela Milara




Foto de Rafaela Milara



Foto de Rafaela Milara






Palestra de Monsieur Roche

Foto de Rafaela Milara


Foto de Marcela Marco

Foto de Marcela Marco



Palestra de Paulo Gomes



Foto de Marcela Marco



Foto de Marcela Marco



O público, atento ao Seminário

Foto de Marcela Marco


Foto de Rafaela Milara



Foto de Marcela Marco



A artista plástica Natália Chaves Bandeira; o Coordenador do Livro e Literatra, Daniel Weller; Madamme Roche; Monsieur Roche e o Secretário da Cultura de Porto Alegre, Sérgius Gonzaga


Foto de Marcela Marco

segunda-feira, 18 de maio de 2009







sexta-feira, 15 de maio de 2009

Apresentação

SEMINÁRIO CULTURA FRANCESA

Como contrapartida do ano do Brasil da França (2005), 2009 é o ano da França no Brasil. A previsão é de que a França esteja presente em todos os estados do brasileiros, a partir de uma programação cultural intensa e diversificada.

A Prefeitura Municipal de Porto Alegre e a Secretaria Municipal de Cultura, como preparativo aos muitos eventos que ocorrerão durante o ano, apresentam o seminário Cultura Francesa. Um dos principais objetivos do seminário é traçar um panorama da Cultura e do Pensamento Francês, procurando evidenciar paralelos entre as diferentes áreas e contextualizar os estudos para a contemporaneidade.

Os encontros serão sempre aos sábados, das 9h30 às 12h30, no Teatro Renascença, do Centro Municipal de Cultura (Av. Erico Verissimo, 307).

A inscrição para todo o seminário é de R$ 20,00, com desconto de 50% para estudantes, professores e pessoas com mais do que 60 anos. O pagamento pode ser feito nos dias dos encontros ou por depósito na conta bancária da Coordenação do Livro e Literatura (Banco do Brasil, agência: 3798-2 e conta corrente: 73427-6). Traga o comprovante de pagamento no dia.


PROGRAMAÇÃO

23/05
1. Palestrante: Monsieur Roche
Tema: Uma visão panorâmica sobre a França
2. Palestrante: Paulo Gomes
Tema: As artes plásticas francesas
*****************************************
30/05
1. Palestrante: Maria do Carmo
Tema: Baudelaire, o poeta maldito
2. Palestrante: Monsieur Ponge
Tema: O realismo de Flaubert
*****************************************
06/06
1. Palestrante: Renata Requião
Tema: Roland Barthes – a estruturação da Semiótica.
2. Palestrante Luís Augusto Fischer
Tema: Montaigne e o Humanismo
*****************************************
13/06
1. Palestrante: Ana Mello
Tema: O Simbolismo na França
2. Palestrante: Chef Philippe Remondeau
Tema: O Sabor da França: a culinária
*****************************************
20/06
1. Palestrante: Valdir Flores
Tema: A Escola Estruturalista
2. Robson Freitas Pereira
Tema: O pensamento de Jacques Lacan
*****************************************
27/06
1. Palestrante: Roger Lerina
Tema: Cinema Francês
2. Palestrante: Juremir Machado da Silva
Tema: Pós-estruturalistas

Monsieur Alexandre Aimé Ernest Roche


Professor de francês no exterior desde 1946, Monsieur Roche iniciou suas atividades pedagógicas na Alexandria, no Egito, vindo posteriormente ao Brasil, onde ocupou o cargo de diretor da Alliance Française de Natal, Rio Grande do Norte e, sucessivamente, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Por sua experiência na profissão, o professor Alexandre Roche percebeu a necessidade da criação de um método de ensino de francês diferenciado, voltado e adequado ao aprendizado do francês por alunos brasileiros. Inspirado por Piaget e Wallon, desenvolveu então sua própria metodologia. As aulas, no início, eram ministradas para um pequeno grupo de alunos, na já antológica sede da Rua Uruguai. Hoje, com mais de 30 anos de experiência, o Instituto rendeu frutos. Por suas salas de aula já passaram cerca de 8000 alunos. Localizado desde 1988 na Rua Ramiro Barcelos, o Instituto Roche conta com uma equipe de professores capacitados, que recebem orientação dos diretores pedagógicos, Monsieur e Madame Roche, para aplicação do método nos cursos oferecidos. Fonte: http://www.institutoroche.com.br/instituto.html, acessado às 13:00, 15 de maio de 2009. ____________________________________________________________________ Entrevista concedida pelo Professor Roche ao jornal Zero Hora (dia 21 de maio de 2009):
Conexão França
Seminário que começa sábado em Porto Alegre celebra a contribuição francesa ao mundo da cultura
Importante referência intelectual do Rio Grande do Sul, o historiador e professor Alexandre Roche é o conferencista que abre na manhã de sábado, no Teatro Renascença, em Porto Alegre, o Seminário de Cultura Francesa. O evento vai contar ainda com a participação dos professores Paulo Gomes (falando sobre artes visuais) e Luís Augusto Fischer (literatura) e do chef Philippe Remondeau (gastronomia), entre outros convidados. A ideia é mapear a vasta contribuição cultural francesa. A programação, orquestrada pela Coordenação do Livro e Literatura da Secretaria Municipal de Cultura, integra as comemorações do Ano da França no Brasil (confira no quadro ao lado como fazer sua inscrição). Francês nascido no Egito, radicado há mais de 40 anos em Porto Alegre, personalidade carismática e muito benquista, Alexandre Roche vai falar sobre a chamada “civilização francesa” e sua reverberação no mundo ocidental. Na entrevista a seguir, ele antecipa alguns pontos de sua fala, marcada por uma visão humanista e transformadora. Zero Hora – Como se formou a noção de “civilização francesa”? Alexandre Roche – Ela se formou há muito tempo como uma síntese entre o espiritualismo dos druidas gauleses e a profundidade do pensamento greco-romano, introduzido por Roma. Essa síntese foi também estendida e sustentada pelo Cristianismo. Esses três eixos espirituais prepararam a busca constante por um ideal de progresso universal em teologia, filosofia, letras, artes, ciências e técnica. Isso ocorreu ao longo dos séculos e sob o impulso de uma elite intelectual ligada a um povo numeroso e ativo, que se tornaria uma Nação, os dois – a elite e o povo – amparados por um Estado centralizador, com explosões espirituais que tocam o mundo inteiro. ZH – Em uma certa medida, essa noção de civilização francesa confundiu-se no passado com a ideia de expansionismo colonialista. O senhor acredita que isso ainda pesa na percepção de países como o Brasil em relação à França? Roche – Em 1880, Jules Ferry e Gambetta acreditaram que era possível estender a civilização material e espiritual da França aos povos da África e da Ásia, projetando assim uma França então abalada pela derrota diante da Alemanha de Bismarck, em 1870 e 1871. Muito rapidamente, a elite intelectual francesa descobriu o horror do colonialismo (Romain Rolland, Anatole France, André Gide) e o denunciou justamente em nome da civilização francesa: a Liberdade do Iluminismo, a Igualdade da Revolução de 1789, a Fraternidade do Cristianismo, dos espíritas, dos maçons, dos positivistas e dos socialistas. O Brasil foi a terra de eleição do Positivismo e representou, durante muito tempo, o caro discípulo que descobriria, no pensamento francês, a ideia de civilização. ZH – O senhor, que conhece tão bem a vida cultural da França e do Brasil, como enxerga as contribuições possíveis entre essas duas forças? Roche – O diálogo entre o Brasil e a França deve ser entre forças iguais: uma dominada por um determinismo geográfico e outra por um determinismo histórico, diálogo de uma grande franqueza, no qual cada um deve respeitar o outro, sem preconceitos e sem estereótipos. A França pode e deve colocar seu avanço tecnológico a serviço do Brasil, sem buscar vantagens imediatas, sejam materiais ou políticas. O Brasil, por seu turno, com um território rico e vasto, uma população numerosa e dinâmica, um espírito modernizador, pode e deve oferecer vantagens materiais e espirituais sem buscar benefícios imediatos. É na continuidade do esforço que as duas forças descobrirão a grandeza.


***

Material exibido durante a palestra de Monsieur Roche:


Paulo César Ribeiro Gomes

Possui graduação - Bacharelado em Artes Plásticas Habilitação Desenho - pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1995), mestrado em Artes Visuais - Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998), doutorado em Artes Visuais - Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003) e doutorado sanduíche na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (2002). Trabalha na área de Artes, com ênfase em Artes Plásticas, atuando principalmente nos seguintes temas: arte no RS, arte contemporânea brasileira, crítica de arte, desenho e acervos artísticos. Gerente artístico da Galeria de Arte Ecarta.


***

Material exibido durante a palestra do Prof. Paulo Gomes: